Muitas pessoas decidem criar bichinhos de estimação, cuidam por um tempo e depois enjoam.Sim, não se surpreedam, ENJOAM! Então você deve se perguntar: "Como assim? Alguém gosta de promessas não cumpridas (afinal, ao adotar um animalzinho você está prometendo cuidar) ou ser abandonado por alguém que se ama?( pode parecer estranho mas animais de estimação constroem um sentimento muito grande e muito rápido pelos seus donos)"
Quando se decide cuidar de algo, deve-se cuidar até o fim. E com muito carinho, amor e proteção. Então, peço que compartilhem essa história com seus amigos e familiares para acabar de vez com esses maus tratos.
"Esta gaiola está tão suja, o jornal embolado, fedor de urina e fezes espalhadas, eu sei,mas não posso limpar. Isso é função do meu dono, mas ele não tem feito nada. Ele já não se importa mais comigo, acho que está enjoado de mim, sei q isso acontece: primeiro sou uma novidade, depois cansam. Humanos! O que me resta é viver como posso aqui dentro, e confesso que até já me acostumei. Passo os dias zanzando de um lado para o outro. Não há muita coisa para fazer em um espaço tão pequeno. De vez em quando afio meus dentes num canto da gaiola, para q não cresçam demais e perfurem meu céu da boca, me dilacerando o cérebro. Se eu comesse mais, não precisaria fazer isso, mas o problema é q até de me alimentar ele esqueceu. Lembro dos dias em que meu pote estava cheio de comida, sements de girassol, maçãs, todo tipo de frutas sempre, e era bom. Eu sentia aquele cheiro e corria ao pote. Ele ria enquanto eu enchia as bolsas de minhas bochechas com aquela fartura. Agora nem água eu tenho mais... Ah, eu me lembro quando ele trouxe amigos para me ver, e brincaram comigo. Um deles me apertou demais e eu mordi, e então me colocaram de volta na gaiola. Mesmo assim continuei a ganhar comida e água, como sempre. Mas um dia o dono sumiu, será que foi por que eu mordi seu amigo? Mas só fiz isso por que ele me apertou e doeu, tive que avisá-lo q não me sentia confortável nas mãos dele e essa foi a única maneira de fazê-lo me soltar. Nunca mais senti o cheiro do meu dono. Desde então fico aqui no meio destes jornais sujos e dos potes vazios, esperando. Já pensei em dar uma volta na minha rodinha,como sempre fazia, mas não tenho forças. Hoje decidi que não vou mais andar pela gaiola, nem afiar dentes, nada. Ficarei quietinho aqui no meio da gaiola, esperando. Mas ele não volta, a porta do quarto não se abre, as janelas continuam fechadas. Um dia ele aparece. Respiro fundo, me deito e espero."
Não deixe o seu bichinho esperando! Vá lá cuidar de um dos poucos que realmente te ama.
Um grande abraço,
Bárbara Lima.
Nenhum comentário:
Postar um comentário